Extincao Mundial - Capitulo 2

Capítulo 2
A descoberta

2 horas depois...

Ai... Minha cabeça... – Falo baixo acabando de acordar com dores em diversas partes do corpo e ainda sentado no banco do carro.

Merda. O que foi aquilo que caiu em cima do carro? – Digo já abrindo a porta saindo do carro ainda ferido.

Ao sair do meu carro que ficou todo danificado com o acidente, começo a olhar o estrago em que fiz na entrada da padaria e tento ao menos adivinhar ou desvendar o que teria caído em cima do meu carro pra fazer todo aquele estrago. Olhando o carro a procura de pistas percebi que o que caiu em meu carro foi atropelado brutalmente em seqüência, parecia ser algo bem grande, pois acabou com a frente do carro.

Olhando mais a frente percebo que há bastante sangue, não só no carro, mas em todo o chão da padaria, fazendo um rastro que seguia para dentro dela. Curiosamente vou seguindo o rastro de sangue mancando, pois a batida foi feia.

OLA?!... TEM ALGUEM AI?! – Grito ainda sentindo um pouco de dor em meu corpo, mas já quase recuperado.

Ao decorrer do caminho pelo corredor da padaria o rastro de sangue parece aumentar cada vez mais ate que der repente vem um cheiro forte em minha direção, como se fosse algo podre ou estragado.

Nossa... Ta um cheiro forte aqui! Melhor me apressar. – Falo já tampando a boca e o nariz com o braço e andando um pouco mais rápido.

Ainda andando no corredor vejo que tudo vai ficando mais escuro e sombrio, mais sujo e fedido, mas tirando o cheiro forte e a sujeira parecia ate uma boa padaria, pois tinha diversos materiais, era espaçosa e também tinha um belo visual, entretanto aquele fedor estava quase me sufocando e a escuridão a cada passo em que dava me cegando, mal dava pra enxergar direito, exceto por umas luzes que vinham de algumas janelas que estavam no alto da parede.

Então continuando o caminho decido andar mais rápido já que estava quase todo recuperado do acidente. Quando olho mais a frente quase chegando no final do corredor vejo que tem alguma coisa grande deitada e cheia de moscas envolta. Parecia um animal, pois as pernas e os braços eram bem grandes.

Ola?! – Digo esperando alguma reação daquela coisa que estava deitada no chão.

Já que falar não estava funcionando, eu criei coragem e cheguei mais perto daquilo que estava deitado no chão, é claro que não era humano por ter os braços e as pernas bem grandes. Peguei uma vassoura que estava jogada em um quartinho pequeno e apertado cheio de itens de limpeza e comecei a cutucar aquilo com o cabo da vassoura, vendo que não dava resposta criei mais coragem e em um movimento rápido virei aquilo que estava de barriga para baixo.

DROGA! – Solto um grito bem alto pelo susto em que levei.

Ao olhar novamente vejo uma criatura horrenda, toda podre e cheia de mordidas em todo o corpo, partes davam para ver os ossos e outras davam para ver os órgãos internos dela, o cheiro estava bem forte e tinha muitas moscas envolta do corpo, ao chegar mais perto percebo que ela estava sem a cabeça, depois de olhar envolta para caçar a cabeça vejo que ela estava sobre uma mesa de preparar pão, logo percebo que aquilo era uma espécie de cavalo de corridas de apostas, eles são bem grandes por terem um treino forte e uma alimentação saudável, pois precisa ser rápidos na corrida.

Merda... Quem ou o que teria feito isso com um cavalo. – Pergunto cheio de pena e com um arrependimento em minha consciência, pois eu que fiz a maior parte do estrago.

Depois de olhar o cavalo por um certo tempo, tomo a decisão de sair da padaria e procurar alguém para ter alguma ajuda, pois ainda estava ferido, sem transporte e sem informação do que estava acontecendo com toda a cidade. Mas algo me chamou a atenção. Vi que tinha alguma coisa fora da padaria perto do meu carro, tava muito claro por causa do sol e não deu para ver direito o que era. Então cuidadosamente fui chegando perto do meu carro para ver o que seria aquilo.

Ao chegar no carro percebi que aquilo era uma mulher seriamente ferida, cheia de mordidas igual ao cavalo. Então decidi tentar ao menos ajuda-la.

Com licença, você está bem moça? – Pergunto a ela.

Nada. A Mulher continua imóvel apenas olhando seriamente para mim. Quando me aproximo mais um pouco para tentar falar novamente ela avança em mim ferozmente fazendo com que eu caia no chão da padaria com ela em cima de mim, me atacando e tentando me morder.

MOÇA?! PARA COM ISSO! O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO?! – Começo a gritar para ela, mas ela continua me atacando e tentando me morder como se fosse me comer vivo.

No chão da padaria já estava ficando cansado por ter de segura-la para ela não me morder e me atacar, então com um movimento rapido afasto um dos meus braços e pego uma pedra grande que estava ao meu lado no chão da padaria e fortemente acerto no pescoço dela fazendo com que ela caia brutalmente no chão do asfalto.

MERDA! O QUE EU FIZ?! – Grito desesperadamente com arrependimento.

Depois dos lamentos e gritos decido começar a chegar mais perto da mulher em que tinha me atacado na esperança de encontrá-la apenas inconsciente, começo a olhar em direção a ela na esperança de que ela se levantasse, mas nada. Viro-me em direção a padaria e com um sentimento forte de arrependimento e peso na consciência, me ajoelho fortemente no chão da calçada.

Enquanto estava sentindo aquele sentimento ajoelhado na calçada ouço um gemido forte vindo na direção oposta de mim, vindo de onde a mulher estava caída, ao me virar curiosamente vejo que a mulher tinha se levantado mesmo com o pescoço quebrado...

...olho aterrorizado, pois a cabeça da mulher estava completamente torta em relação ao pescoço.

MEU DEUS! O QUE É VOCÊ?! – Grito alto, já desesperado e morrendo de medo ainda ajoelhado no chão da padaria.

Depois desse ultimo grito, percebo que começa a surgir muitas pessoas de diversos lugares na rua, cheias de feridas, algumas nem tinham certas partes do corpo, fedendo...

...ate que começam a correndo vorazmente em minha direção...