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Extincao Mundial - Capitulo 3

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Capítulo 3
Uma nova noite

Meu Deus! Vou morrer se continuar ajoelhado aqui! – Me levanto do chão da padaria em que estava ajoelhado.

Ao ver que aquelas criaturas vindo em minha direção tentando me cerca, fui no meu carro todo danificado, abri o porta-malas e peguei uma ferramenta as pressas, fechei o porta-malas e comecei a correr rapidamente para tentar me livrar daquelas criaturas.

Droga! Eles não se cansam de correr nem por um segundo! – Falo ofegante e ainda correndo na calçada.

As criaturas não paravam por nada, como se eu fosse o ultimo alimento na vida delas, vendo que estava me cansando e ficando cada vez mais lento, decide subir umas escadas que estava em um beco ao lado de um Hotel, já tinha corrido umas 3 quadras e tinha mais de 30 criaturas atrás de mim.

Como a escada estava um pouco alta para mim, me afastei um pouco e corri em direção a ela rapidamente, e fortemente com um impulso em que tive pisando em um contentor de lixo consegui dar um salto bem alto agarrando fortemente nela. Quando as criaturas finalmente me acompanharam, não conseguiram subir as escadas, pois estava alto demais para elas. Então como pra baixo não tinha saída, pra cima é que fui.

Ao chegar no topo do Hotel, me sentei em um muro pequeno, depois de 5 minutos consegui recuperar meu fôlego e minha força, vendo que as criaturas persistiam em ficar na escada decidir esperar ate que elas sai cem dali para que eu pudesse sair da cidade, como o Soldado do Exercito disse no Radio antes de bater o carro.

Depois de umas 2 horas refletindo e pensando em como sair dali percebi que as criaturas tinham me esquecido e assim saído da escada, sorte minha. Então como já estava tempo demais parado no topo do Hotel, decide tentar botar em ação o meu plano em que bolei. Já era umas 2 horas da tarde, estava exausto e com fome. O Sol já estava quase sumindo. Vinha chuva por ai.

Melhor fazer logo o plano, senão aquelas criaturas voltarão... O melhor a fazer é... – Enquanto falava sozinho, parei pois percebi uns vultos correndo rapidamente na rua da entrada do Hotel.

Como eu não podia gritar, pois se não as criaturas eram atraídas, decidir jogar algo para ver se acertava naqueles vultos, pareciam diferentes dos outros pois estavam com mochilas nas costas e armas na mão. Vendo que se não agisse agora estaria perdido, peguei um cano que estava solto perto da parede de beirada e arremessei em direção ao vulto, fazendo um pequeno barulho, pois o cano era de plástico.

Os vultos que estavam correndo pararam de vez quando o cano quase acertou neles, começaram a olhar de onde teria vindo aquilo, ate que me notaram no topo do Hotel. Eles então ficaram imóveis por certo tempo ate que os dois vieram em direção a mim, subiram as escadas facilmente, um com a ajuda do outro ate que conseguiram chegar a mim, era um casal, um Homem alto e branco segurando um Facão, e uma Mulher morena e um pouco baixa segurando um revolver.

Ola? Você está bem? – A moça pergunta meio preocupada.

Sim, acho que sim. – Falo meio assustado.

Qual é seu nome? E o que faz aqui? – Diz o Homem desconfiado.

Há, meu nome é Eduardo, eu estou aqui porque aquelas criaturas estavam me seguindo. – Digo já me acalmando.

Bom Eduardo, como você já deve ter percebido aquelas tais 'criaturas' não são muito amigáveis né? – Fala a moça com um pouco de sarcasmo.

He. Eduardo, eu te apresento Juliana, a engraçadinha, e eu sou Pedro, nos estávamos indo para fora da cidade parar ficar nas bases de proteção do Exercito. – Fala Pedro.

Eu também estou indo para lá, não sei exatamente onde é, mas é bem melhor do que ficar aqui no centro da cidade. – Digo já pensando em ir junto com eles.

Então nos siga, e tome esta faca, ira precisar para se defender, não é tão assustadora e poderosa, mas serve pra quebrar o galho. – Fala Juliana me entregando a faca.

É hora de partir, já está quase vindo uma chuva daquelas. Vamos rápido e silenciosamente, não quero ficar aqui quando isso acontecer. – Fala Pedro já descendo a escada junto com Juliana.

Ta certo. – Digo também descendo a escada do Hotel.

Ao chegarmos no chão da escada, corremos silenciosamente em direção a outra rua para que as criaturas não percebessem, felizmente conseguimos passar a rua facilmente, pois as criaturas estavam fora de alcance. Depois de correr 4 quadras, decidirmos parar em um supermercado, ele era pequeno e não parecia haver perigo, então cuidadosamente entramos pela porta da frente, a procura de criaturas, eu mal sabia o que era aquelas criaturas e o porque de elas quererem nos comer, mas não era o momento e nem a hora de se perguntar. Conseguimos olhar o supermercado todo, e não havia nenhum perigo a solta.

Feche as portas da frente, assim eles não entraram para nos atacar. – Diz Pedro que estava no fundo do supermercado.

Pronto! – Fala Juliana após fechar as portas.

E então? Tudo seguro? – Digo curioso.

Sim, Eduardo, pegue uma mochila ali na parte da papelaria para você e a encha com bastante água e comida, não pegue nada que precise ser feito cozinhar e que não encha a barriga, pois vai ser uma longa caminhada. – Diz Juliana me apontando o lugar onde estava a mochila.

Depois de tudo arrumado, sentamos no final do corredor para comer algo e descansar.

Bom, alguém poderia me explicar o que está acontecendo? – Digo já curioso.

Eduardo, ainda não sabemos, nos só estamos seguindo o que o Soldado disse, sair do centro da cidade o mais rápido possível e ir para as bases de proteção. – Fala Pedro com uma garrafa de água na mão.

Então me explicam o porquê daquelas pessoas, coisas, criaturas... Sei lá, tentarem me comer vivo! – Digo já nervoso.

Ta certo, primeiramente, aquelas pessoas lá fora estão mortas. Elas morreram por uma causa desconhecida, eu a Ju achamos que foi um Vírus Biológico. – Fala Pedro.

Vírus Biológico? Estamos numa guerra? – Falo meio confuso.

Não, pois qual é o motivo de haver uma guerra agora? Em 2009? Nos achamos que esse tal Vírus Biológico vem de alguma empresa do governo. Tipo uma arma para auto proteção contra os outros paises. – Diz Juliana explicando.

Entendo... Mas porque o vírus foi acionado justo em São Paulo? As empresas estão aqui? É um Teste? – Digo muito curioso a procura de respostas.

Calma. Não sabemos de quase nada, só temos teorias, agora o melhor a fazer é descansar e começar a viagem amanhã. Pois já começou a chover. – Diz Juliana.
É... Ta certo, então eu vou reforças as portas daqui para que nada de errado aconteça. Digo já me levantando do chão.

Certo, amanhã seguiremos caminho como a Ju disse, então vou tirar um cochilo na sala da Administração... – Diz Pedro já se levantando.

Eu vou ficar aqui e continuar comendo esses deliciosos bombons da Garoto... – Fala Juliana com um sorriso singelo no rosto.

Então como a chuva estava forte, decidimos ficar ali ate que chegasse o próximo dia para que assim seguíssemos viagem para fora do centro de São Paulo a procura das bases de proteção...
Antiga historia que fiz, Extinção Mundial. Ela está divida em capitulo, e aqui o capitulo 3.
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